Nesta quarta-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, atual vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu líderes de vários partidos para discutir os casos de violência no período eleitoral deste ano.
As reuniões ocorrem três dias após o assassinato de Marcelo de Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho, que foi preso preventivamente.
O primeiro encontro foi com representantes do PT e da coligação que tem o ex-presidente Lula (PT) como candidato a presidente. A campanha petista entrou com uma representação contra o “ódio” nas campanhas.
Depois, Moraes se reuniu com a senadora Simone Tebet, candidata do MDB à Presidência, Bruno Araújo, presidente do PSDB, e Roberto Freire, presidente do Cidadania. Também participaram representantes do MDB, que entregaram um manifesto a favor da paz nas eleições.
A terceira reunião foi com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que liderava um grupo de parlamentares e dirigentes partidários. Foi apresentada outra representação para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deixe de fazer discursos de “ódio” e “violência”, sob pena de R$ 100 mil em multa individual por descumprimento.