Moro despenca na pesquisa XP/Ipespe e Lula dispara

Atualizado em 27 de abril de 2021 às 1:05
Moro e Lula

 

Nesta segunda-feira (5) foram apresentados os resultados da pesquisa à corrida presidencial feita pela XP/Ipespe. O levantamento, realizado entre os dias 29 e 31 de março, revelam, de um lado, a consolidação do caminho ascendente que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva vem tendo desde que obteve o habeas corpus concedido pelo STF. De outro, a queda do ex-juiz Sergio Moro.

 

Após o julgamento pela 2ª turma do Tribunal, em 23 de março, que considerou o ex-juiz Sergio Moro suspeito nos casos do ex-presidente, Lula disparou nas pesquisas. Se antes do habeas corpus ele tinha 5% das intenções de votos na pesquisa espontânea, depois passou a 17% e, com a suspeição de Moro, foi a 21%. Já na estimulada, Lula passou a 25% em 11 de março e agora alcançou 29%.

Pesquisa XP/Ipespe

Já para o ex-ministro de Bolsonaro as coisas não vão tão bem. Moro, que em abril de 2020 alcançou seu auge na pesquisa, tinha 18% dos votos na pesquisa estimulada. De lá para cá, sua trajetória foi em declive, chegando a 10% em 11 de março e agora, dia 30 de março, a meros 9%. Na pesquisa espontânea seu resultado é pífio: 1%, embolado com Boulos (PSOL) e Doria (PSDB).

Pesquisa XP/Ipespe

A velha máxima de que o povo não é bobo e não pode ser enganado por muito tempo está mostrando sua veracidade. O juiz todo poderoso e depois super-ministro, incensado pela Rede Globo, artífice do “maior escândalo judicial da história” do Brasil, destruidor de grandes empresas e de milhares de empregos começa a receber sua conta.

 

A verdade começa a vir à tona e sua atuação, segundo o “código penal russo”, começa a ser julgada pela população, que está reconhecendo sua injustiça com relação a Lula e reconhecendo o Lavajatismo como “pai e mãe do Bolsonarismo”, essa desgraça que assola o país.

 

Impedido de assinar o “Manifesto pela Democracia” dos presidenciáveis de direita pela empresa para a qual vende seus serviços, o que lhe resta é o esquecimento popular, até que a cadeia lhe seja seu derradeiro abrigo.