Quem conta é o deputado federal Paulo Teixeira, do PT.
Ele participou de uma videoconferência com Sérgio Moro a partir de Brasília como testemunha de Branislav Kontik, assistente de Palocci.
A alturas tantas, perguntou a Moro se ele havia determinado a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania.
O juiz confirmou.
Teixeira então falou que Guimarães tinha um blog e exerce o papel de informar seus seguidores.
A resposta absurda: “Mas ele não é jornalista”. Veja aqui:
Paulo Teixeira questiona Moro por condução coercitiva de Eduar…BAIXARAM A CENSURA CONTRA EDUARDO GUIMARÃES
Durante uma audiência, questionei o juiz Sérgio Moro sobre a restrição ao trabalho da imprensa, a censura àqueles que criticam o judiciário e sobre a gravíssima condução coercitiva e tentativa de constranger o blogueiro Eduardo Guimarães e outros.
Publicado por Paulo Teixeira em Terça, 21 de março de 2017
Guimarães é comerciante. A Constituição permite que ele possa exercer função jornalística. Pelos critérios de Moro, sejam eles quais forem, Tostão pode ir em cana.
A censura de que Guimarães está sendo vítima é fruto de uma vendeta.
Moro quer saber quem vazou para ele informações de que Lula seria detido. O nome de Eduardo chegou a ser citado numa das coletivas da Polícia Federal.
A causa verdadeira dessa violência é a intimidação pura e simples não só de Guimarães, mas de todos os que ousarem questionar Moro, seus homens e seus métodos.
Um magistrado de primeira instância determina quais vazamentos valem e quais não valem.
De tabela, decide que jornalista é quem está do seu lado. Os outros podem ser levados para a delegacia às 6h da manhã para dar explicações.