Moro inclui Mourão como “candidato de centro” em 2022. Eis a “frente ampla” de extrema direita

Atualizado em 9 de novembro de 2020 às 8:44

A articulação de “centro” capitaneada por Moro, Huck e Doria é a grande piada da temporada.

O oportunismo é a alma do negócio. Biden vira exemplo a ser seguido de centrismo moderado.

Tudo em nome de evitar uma “polarização” entre Jair Bolsonaro e Lula — ou o candidato apoiado por Lula.

A própria direita que abraçou e beijou Bolsonaro tenta se vender como alternativa. É a cloroquina política.

Em entrevista aos amigos do Globo, o ex-ministro da Justiça apresenta os nomes para 2022 e dá a letra.

“Várias pessoas podem ser bons candidatos de centro, como o próprio Luciano Huck, o (governador) João Doria, o ex-ministro Mandetta, o João Amoêdo ou mesmo o vice Hamilton Mourão. São conversas, mas isso não quer dizer que exista algo preestabelecido”, diz.

Então temos o general também deslocado para o “centro”, num malabarismo ideológico de Circo Vostok.

Moro, como seus chapas, é um fascista da mesma cepa do ex-chefe, exceto que não toma água da privada e não fala “.

Ele e os amigos destruíram a democracia, pariram a presente aberração no Planalto e agora querem salvar a república.

A “frente ampla” de 2022 promete.