A articulação de “centro” capitaneada por Moro, Huck e Doria é a grande piada da temporada.
O oportunismo é a alma do negócio. Biden vira exemplo a ser seguido de centrismo moderado.
Tudo em nome de evitar uma “polarização” entre Jair Bolsonaro e Lula — ou o candidato apoiado por Lula.
A própria direita que abraçou e beijou Bolsonaro tenta se vender como alternativa. É a cloroquina política.
Em entrevista aos amigos do Globo, o ex-ministro da Justiça apresenta os nomes para 2022 e dá a letra.
“Várias pessoas podem ser bons candidatos de centro, como o próprio Luciano Huck, o (governador) João Doria, o ex-ministro Mandetta, o João Amoêdo ou mesmo o vice Hamilton Mourão. São conversas, mas isso não quer dizer que exista algo preestabelecido”, diz.
Então temos o general também deslocado para o “centro”, num malabarismo ideológico de Circo Vostok.
Moro, como seus chapas, é um fascista da mesma cepa do ex-chefe, exceto que não toma água da privada e não fala “.
Ele e os amigos destruíram a democracia, pariram a presente aberração no Planalto e agora querem salvar a república.
A “frente ampla” de 2022 promete.