Moro vira piada ao criticar Lula por vetar o que ele mesmo votou contra

Atualizado em 17 de julho de 2025 às 21:54
O senador e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro – Foto: Reprodução

Sem novidade alguma, Sérgio Moro (União Brasil-PR) voltou a virar alvo de piadas nas redes após mais uma tentativa de ataque ao presidente Lula (PT). Desta vez, o senador tentou, mas acabou se contradizendo.

Em post no X, Moro comentou o recente veto do presidente ao projeto que aumentaria o número de deputados federais. O que chamou atenção foi a contradição em sua crítica: embora afirme ter votado contra a ampliação das cadeiras na Câmara, o ex-juiz da Lava Jato atacou o presidente por barrar justamente essa medida. No texto, chamou a decisão de Lula de “hipócrita” e tentou desqualificar o veto ao relacioná-lo com a manutenção dos 39 ministérios do governo, alegando que muitos seriam “inúteis”.

“Lula veta o aumento do número de deputados federais, enquanto mantém, com hipocrisia, 39 ministérios, vários inúteis, em seu governo. Tenta enganar o povo pois sabemos que controle de despesas não é pauta deste governo. Ps.: votei contra o aumento do número de deputados”, escreveu.

O comentário gerou reações imediatas. Muitos usuários apontaram que, apesar de dizer que votou contra o projeto, ele atacava justamente o veto ao qual se opôs.

“Uai, não entendi o intuito do post. Fiquei confuso; ou você é contra ou a favor, parece que não gostou do governo ter vetado. Kspskspsk”, escreveu um usuário.

Outro brincou: “Desenha no Power Point porque nós não entendemos como você votou contra e está criticando!”

Entre as respostas que viralizaram, uma chamou atenção pela ironia: “Todo dia eu penso que se você conseguiu passar no concurso, eu também vou conseguir se voltar a estudar”.

O contexto citado por Moro envolve a decisão de Lula de vetar o projeto aprovado pelo Congresso que ampliaria de 513 para 531 o número de deputados federais.

O veto foi embasado por parecer do Ministério da Fazenda, que alertou para o impacto de R$ 65 milhões anuais no orçamento, além do desgaste com a opinião pública em meio ao esforço de recuperação da imagem do governo.