Luiz Antônio Fleury Filho, ex-governador de São Paulo, morreu aos 73 anos, nesta terça-feira (15), na capital paulista. A informação foi confirmada por Baleia Rossi, presidente do MDB, no Twitter. A causa da morte não foi divulgada.
“Lamentamos a morte de Luiz Antônio Fleury Filho, que foi governador de São Paulo entre 1991 e 1994. Foi deputado, promotor Justiça e professor. Filiado ao MDB-SP, ele era membro da Executiva Estadual. Nossas condolências a familiares e amigos. Baleia Rossi, presidente do MDB”, informa o comunicado publicado pelo partido. O velório será na Funerária Home, na Bela Vista.
Lamentamos a morte de Luiz Antônio Fleury Filho, que foi governador de São Paulo entre 1991 e 1994.
Foi deputado, promotor Justiça e professor. Filiado ao MDB-SP, ele era membro da Executiva Estadual.
Nossas condolências a familiares e amigos.
Baleia Rossi, presidente do MDB.
— MDB Nacional (@MDB_Nacional) November 15, 2022
Fleury nasceu em 30 de março de 1949 em São José do Rio Preto e foi criado em Porto Feliz, duas cidades do interior paulista. Ele também foi deputado, promotor Justiça e professor, além de ter governado o estado de São Paulo entre 1991 e 1994 pelo antigo PMDB.
Fleury foi eleito 1° vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público entre 1980 e 1982, 1° vice-presidente da Confederação Nacional do Ministério Público, entre 1981 e 1983, e presidente da Associação Paulista do Ministério Público, de 1982 a 1986.
Em 1987, ele foi nomeado secretário da Segurança Pública, ficando no cargo até meados de 1990. Filiado ao MDB-SP, ele era membro da Executiva Estadual. O ex-governador era o chefe do Executivo paulista à época do episódio conhecido como o massacre do Carandiru.
Em seu depoimento no julgamento do caso, defendeu a invasão do Complexo Penitenciário por tropas da Polícia Militar para conter uma briga entre detentos que terminou em um dos episódios mais sangrentos do sistema prisional brasileiro, co 111 presos mortos.
Fleury comentou que, na tarde do dia 2 de outubro de 1992, recebeu a informação de que os presos estariam até mesmo machucando outros detentos. Ainda durante seu depoimento, o ex-governador afirmou que ‘A entrada foi absoluta, necessária e legítima.’
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