
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista da carreta envolvida em uma colisão com um ônibus e um carro na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), neste sábado (21), está foragido e teria fugido para o Espírito Santo.
A identidade do homem ainda não foi divulgada, mas ele é oficialmente procurado pelas autoridades.
De acordo com a instituição, as investigações apontam que o acidente foi causado por um bloco de granito que se desprendeu da carreta e atingiu o ônibus que vinha em direção contrária. “Informações preliminares e vestígios no local demonstram que possivelmente um grande bloco de granito se soltou da carroceria e atingiu o ônibus”, afirmou a corporação.
O atrito do bloco de granito com o asfalto provocou um incêndio, resultando em ao menos 38 mortes. Todas as vítimas estavam no ônibus e morreram carbonizadas.
No momento do acidente, 48 pessoas estavam envolvidas. O ônibus, pertencente à empresa Emtram, havia saído de São Paulo com destino a Elísio Medrado, na Bahia. Alguns passageiros tinham como destino final outras cidades baianas, como Santa Inês e Vitória da Conquista.
Três ocupantes de um carro envolvido no acidente foram resgatados com lesões graves e levados para unidades hospitalares da região. As investigações sobre as circunstâncias do acidente continuam, e a PRF busca localizar o motorista da carreta para esclarecer os fatos.
🚨A tragédia que marcou a manhã deste sábado (21) na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, já é considerada um dos acidentes rodoviários mais fatais dos últimos anos no estado. O número de mortos subiu para 37, segundo informações.
QUE TRAGÉDIA 😔
Meus sentimentos 🙏🏻🤍 pic.twitter.com/POZHUpLfic
— TuitaWill III 🕺🏻🇧🇷🇺🇲 (@TuuitaWill) December 21, 2024
Vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o 'cenário de guerra' no local do acidente que matou mais de 20 pessoas na BR-116, em Teófilo Otoni, neste sábado (21). pic.twitter.com/tGhkSlheEo
— O Tempo (@otempo) December 21, 2024
Tragédia histórica
A tragédia na BR-116 é uma das mais graves registradas no trecho de Teófilo Otoni nos últimos anos, destacando a necessidade de fiscalização rigorosa sobre o transporte de cargas perigosas nas rodovias brasileiras. O Corpo de Bombeiros e a PRF seguem no local realizando os procedimentos de remoção e perícia.
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