Mourão diz que cláusula de barreira pode extinguir partidos

Atualizado em 29 de março de 2022 às 15:47
Mourão diz que cláusula de barreira
Vice-presidente diz que partidos podem ser extinguidos com cláusula de barreira
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) disse após deixar o PRTB que a cláusula de barreira pode extinguir partidos partidos políticos depois do pleito deste ano. A cláusula de barreira limita as atividades de uma legenda que não alcance um percentual mínimo de votos.

Mourão participou da palestra de abertura do 2º Seminário “O Brasil em Transformação”, do Superior Tribunal Militar (STM). “Esta eleição será emblemática, porque agora a cláusula de barreira passou a vigorar. O partido, para sobreviver, tinha que atingir nove deputados em nove estados diferentes, 1/3 das representações ou 1,5% dos votos nesses estados. O PRTB não atingiu isso, ele ainda existe, mas está no limbo. O que significa o limbo? Não tem acesso a fundo partidário, apenas eleitoral, e não tem tempo de TV”, disse o vice-presidente.

“Agora, vamos para uma outra eleição, onde a cláusula de barreira subiu o sarrafo. São 2% em cada estado ou 12 deputados. A tendência é que mais partidos deixem de existir”, afirmou.

O general trocou o PRTB pelo Republicanos, no último dia 16, em busca de um maior espaço para a campanha eleitoral ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Ele estava na legenda desde 2018, quando foi convidado para compor a chapa com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Mourão critica orçamento secreto e “hipertrofia do Congresso”

Mourão critica “hipertrofia do Congresso”
Foto: Foto: Alan Santos

Mourão ainda criticou o orçamento secreto e a “hipertrofia do Congresso Nacional” durante seu discurso. “Um dos desafios (do governo) é a hipertrofia do Congresso, que avançou sobre o Executivo em uma questão que é nossa, que é o Orçamento”, declarou Mourão.

“Essa questão do orçamento começou com a Dilma [Rousseff], que tornou impositivas as emendas parlamentares. Agora, é com a gente, com as emendas de relatores, que a imprensa chama de orçamento secreto. […] Temos que dar um jeito nisso, senão o nosso sistema não aguenta”, completou o vice-presidente.

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