MP apura denúncias de perseguição a policiais lulistas na PRF

Atualizado em 16 de novembro de 2022 às 11:53
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em manifestação bolsonarista. Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar denúncias de perseguição a agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que declararam apoio ao ex-presidente Lula (PT) nas eleições deste ano.

Depoimentos de policiais perseguidos dão conta de que o diretor-geral, Silvinei Vasques, e integrantes do alto comando da PRF ameaçaram servidores de retaliação caso não demonstrassem intenção de votar em Jair Bolsonaro (PL). A represália viria sob forma de “transferências arbitrárias, perseguições e PAD’s [processos administrativos disciplinas]”, segundo documento do MPF.

Em um dos depoimentos, um policial rodoviário afirma que passou a responder por sindicância depois de ter feito uma postagem a favor do candidato petista em suas redes sociais. O Ministério Público vai apurar se houve cometimento de atos de improbidade administrativa, abuso de poder e desvio de finalidade.

O inquérito também aborda as blitzes realizadas durante o segundo turno das eleições. Agentes da PRF pararam ônibus que faziam transporte gratuito de eleitores, contrariando determinação da Justiça. A corporação alega que apenas vistoriou questões técnicas dos veículos.

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