
O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE-SP) por suposta difamação eleitoral contra a deputada federal e também ex-candidata Tabata Amaral (PSB). A denúncia foi protocolada na segunda-feira (14) pelo promotor eleitoral Cleber Rogério Masson. Com informações da Folha de S.Paulo.
De acordo com o órgão, o ex-coach teria feito declarações ofensivas durante a pré-campanha eleitoral de 2024, ao insinuar que adversária teria abandonado o pai no leito de morte para estudar na Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Para o promotor, a fala teve como objetivo prejudicar a imagem da rival política e influenciar o eleitorado.
A declaração foi dada em julho de 2024, durante uma entrevista ao podcast da revista IstoÉ. Na ocasião, Marçal afirmou: “Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou ele e ele deixou o alcoolismo. O pai dela, ela foi para Harvard e o pai dela acabou morrendo. Igual imagino o que ela pode fazer com o povo de São Paulo”.
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PABLO MARÇAL, APRENDIZ DE BOLSONARO?UMA BAIXARIA de grande estatura foi feita ontem por Pablo Marçal, quando este tentou acusar Tabata Amaral de ter provocado o suicídio do pai dela.
INVADIR A DOR e o sofrimento da família tentando desqualificar o… pic.twitter.com/357UgD86Ba
— Roberto Bertholdo (@rbertholdo) July 5, 2024
A defesa de Pablo Marçal nega qualquer prática de crime eleitoral. Em nota assinada pelos advogados Paulo Herschander e Paulo Hamilton Siqueira Júnior, os representantes legais afirmam que não houve intenção de difamar, ofender ou obter vantagem indevida com a declaração. A defesa também destaca que o empresário se retratou publicamente durante um debate eleitoral realizado em setembro de 2024.
“Se retratou publicamente em setembro de 2024, durante debate promovido por veículo de imprensa, pedindo desculpas por eventuais interpretações equivocadas de sua fala, em gesto que demonstra boa-fé, espírito democrático e absoluto respeito à vida pessoal de seus adversários”, alegaram os advogados.
No debate que foi mencionado pela defesa, ele disse: “Eu realmente fui injusto com a Tabata, eu passei do limite”.
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