O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Paraíba instaurou um inquérito para investigar um caso de assédio moral após um cozinheiro ter sido obrigado a provar a própria comida antes de Jair Bolsonaro comer. O órgão recebeu a denúncia por meio de uma notícia de fato. O episódio ocorreu com cozinheiro do restaurante Formaggio 43, em João Pessoa, na semana passada.
Segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, seguranças do presidente disseram ao cozinheiro que este tipo de solicitação seria uma praxe e visava evitar que o mandatário fosse envenenado. Funcionários do local confirmaram a informação. Não há relatos de que o pedido dos servidores da presidência tenha ocorrido em outras regiões do país.
Bolsonaro estava reunido no restaurante especializado em massas com o pré-candidato ao governo da Paraíba pelo PL, Nilvan Ferreira; o deputado estadual Cabo Gilberto, do mesmo partido; seu assessor, Tercio Arnaud Tomaz, e o pré-candidato ao Senado Federal pelo estado, Bruno Roberto.
A denúncia chegou à procuradora Marcela Asfora, que responde interinamente pela chefia do MPT da Paraíba. Ela foi repassada à procuradora Mylena Alencar.