Mudança no 7 de Setembro ocorreu após inteligência militar detectar ameaças de bolsonaristas

Atualizado em 19 de agosto de 2022 às 20:15
Manifestação de bolsonaristas a favor de um “novo AI-5”, em Brasília, 19 de abril de 2020. Foto: Sergio Lima/AFP

O setor de inteligência das Forças Armadas identificou a possibilidade de bolsonaristas radicais se infiltrarem no desfile de 7 de Setembro no Rio de Janeiro. Militares apontam que eles querem provocar tumulto e defender intervenção militar durante o ato. A informação é do Estadão.

O alerta fez com que os militares recusassem o desfile de armas em Copacabana (RJ), como queria Jair Bolsonaro. A parada militar no Centro da cidade também foi cancelada e, no lugar, será realizado um ato sem arquibancada ou desfile das tropas.

Órgãos de inteligência suspeitam da possibilidade de ataques violentos durante o bicentenário da independência. A escolha do presidente pelo Rio se deu pela concentração de extremistas no estado.

A campanha de Bolsonaro ficou aliviada após ver que seu plano de realizar o ato em Copacabana foi inviabilizado. A ideia dos aliados do chefe do Executivo é usar a narrativa de que ele afastou os radicais que defendem intervenção militar.

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