O ex-presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, expressou dúvidas sobre a confiabilidade das informações relacionadas aos resultados das eleições na Venezuela.
Em entrevista ao jornal uruguaio Búsqueda, o político declarou que “falará publicamente sobre a Venezuela, quando houver mais informações. Mas agora não há informação credível sobre o que aconteceu nas eleições em lado nenhum, nem de um lado nem de outro”.
Mujica esclareceu que não tem qualquer envolvimento com o comunicado divulgado nas redes sociais pelo Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros (MLN-T), organização da qual foi um dos principais líderes.
No comunicado, o MLN-T descreveu as eleições presidenciais venezuelanas como “um ato eleitoral exemplar”. O ex-presidente afirmou que a mensagem do MLN-T não o representa e que ele não foi consultado sobre sua elaboração.
Recuperando-se de um tratamento para câncer de esôfago em sua fazenda, Pepe Mujica destacou suas “dúvidas” em relação aos resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, declarou que possui provas suficientes para contestar o resultado, afirmando que Edmundo González é o verdadeiro presidente eleito do país. Segundo ela, a oposição tem acesso a 73,2% das atas eleitorais, que comprovariam a vitória de González.
Na segunda-feira (29), o CNE proclamou Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. O líder comprometeu-se a divulgar todos os dados da votação em conversa privada com o enviado de política externa do Brasil, Celso Amorim.
O brasileiro esteve na Venezuela para supervisionar as eleições presidenciais realizadas no domingo (28) e reuniu-se tanto com Maduro quanto com o candidato da oposição, Edmundo González. A data para a divulgação dos dados prometidos pelo atual presidente não foi especificada pela fonte.
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