Mulheres se sentem mais intimidadas por assédio na internet. Por José Eduardo Mendonça

Atualizado em 25 de novembro de 2016 às 10:32

assedio internet

 

Uma nova pesquisa sobre assédio online destaca como a internet pode ser um lugar mais assustador para homens do que para mulheres.

Mulheres têm maior probabilidade de se sentirem angustiadas pela assédio que sofrem e censurarem a si mesmas, de acordo com relatório publicado esta semana pela Data & Society.

Segundo o estudo, quase metade dos usuários de internet foram atingidos por alguma forma de assédio online. Homens e mulheres foram afetados na mesma taxa, mas as mulheres estão expostas a “violações mais sérias”.

Uma em cada dez mulheres disse ter sofrido assédio sexual online, versus um em cada 20 homens. Também, o assédio contra as mulheres duram períodos mais longos e pode gerar rumores prejudiciais.

Esta é uma razão pela qual as mulheres têm uma experiência mais cruciante online, diz Amanda Lenhat, autora do eestudo, ao Washington Post.

“As táticas aplicadas com mais frequência para o assédio a mulheres são mais variadas, duram mais e são muitas vezes destinadas a provocar medo”, segundo ela. “E muitas vezes este assédio tem amplas repercussões, pessoais, financeiras e profissionais”.

Quando Messenger e WhatsApp vão dar dinheiro?

Tanto Messenger quanto WhatsApp têm mais de um bilhão de usuários. Só que não dão qualquer receita ao Facebook. Recentemente, quando do anúncio dos resultados do terceiro trimestre seu CEO Mark Zuckerberg mostrou como o Facebook monetiza seus produtos. E, mais importante, disse a analistas onde cada produto se encontra neste mapa.

As ações do Facebook sentiram a pressão depois de a empresa ter afirmado que no ano que vem as receitas vão diminuir, e os custos vão subir. O Facebook está com problema de espaço para espremer seus anúncio, e investidores esperam que as enormes bases de usuários de Messenger e Whatsapp produzam alguma receita significativa em futuro próximo.

A companhia sabe que tem de desenvolver novas ferramentas para negócios, e faz sentido que tenha um plano agressivo de investimentos para 2017. Grande parte disso irá para engenharia.

Zuckerberg afirma que o Messenger está na primeira parte de uma segunda fase de mudanças. Ele introduziu bots para o Messenger em abril,  e tem agora 33 mil deles no app.Os bots automatizam uma tarefa, e podem fazer coisas como manter uma conversa inicial com um cliente e responder perguntas.

No futuro próximo, aponta Zuckerberg, o Facebook permitirá a empresas anunciar no feed de notícias e abrir um chat no Messenger. Uma vez no Messenger, anunciantes podem acompanhar e completar transações. Não é uma monetização direta, mas estabelece mais o Messenger como um local de interação com negócios.

Com relação ao WhatsApp, afirma a Fox Business, o Facebook vai entrar na fase dois no próximo ano. A longo prazo, o plano é tornar Messenger e Whatsapp locais onde os consumidores e empresas possam fazer transações ou empresas oferecer experiências mais customizadas. Não se sabe se o Whatsapp vai seguir o mesmo caminho de pagamentos e chatbots do Messenger, mas dadas as similiaridades entre os produtos, isto é o que faria mais sentido.