Mulheres vão operar complexo de energia eólica de R$ 1,5 bilhão na Bahia

Atualizado em 11 de outubro de 2023 às 10:42
Cerimônia contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues. Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Com o objetivo de reduzir os gases de efeito estufa em 57,6 mil toneladas por ano, a inauguração do Complexo Eólico Tucano, localizado nos municípios de Tucano, Biritinga e Araci, trouxe uma novidade a mais: 100% das esquipes de operação e manutenção é de trabalhadoras. O evento contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues e do vice-governador Geraldo Júnior, na terça-feira (3/10). O investimento é de R$ 1,5 bilhão.

O começo das operações conta com 52 aerogeradores, um ganho de 322 MW de energia renovável para a matriz energética brasileira. Posteriormente, o Complexo será ampliado com a construção de mais cinco empreendimentos, que devem outorgar mais 160 MW de potência instalada. Segundo previsto pela AES Brasil, responsável pelo projeto e que, desde 2017, também opera o Complexo Eólico Alto Sertão II, na Bahia, o Parque Eólico de Tucano deve gerar mais de três mil empregos diretos e indiretos em toda sua cadeia produtiva.

Na cerimônia, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a participação das mulheres. “Deve ter tido muita resistência para que fosse apresentado uma modelagem de uma empresa com esse perfil de mulheres em todos os setores. Mas, não permitiremos que um projeto como esse tenha dificuldades”, disse.

De acordo com dados de 2023, divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), os principais geradores de energia elétrica por fonte eólica estão no Nordeste, correspondendo a mais de 90% de toda a energia gerada pela fonte.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Elisângela Araújo, também convidou as empresas responsáveis pelo Complexo Eólico de Tucano a aderir ao Selo Lilás, por seu compromisso na contratação e valorização do trabalho de mulheres no setor de energia. A empresa ainda passará por uma avaliação técnica, que vai analisar as condições de contratação e cumprimento de normativas, que garantam, por exemplo, equidade salarial e paritária para as trabalhadoras contratadas.

Atuarão na operação e manutenção do complexo: uma coordenadora da usina; quatro mantenedoras operadoras; uma técnica de planejamento de manutenção; uma técnica de edificação; uma almoxarife; uma analista de gestão de ativos; uma analista de meio ambiente e uma analista patrimonial. A maioria baiana.

Com informações da Secom/BA

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