Na churrascaria, o inferno da extrema direita. Por Moisés Mendes

Atualizado em 8 de agosto de 2022 às 11:24
Bolsonaro sendo expulso de churrascaria. Foto: Reprodução

5Por Moisés Mendes

Dilma e Lula enfrentaram os mais covardes ataques dirigidos a líderes políticos brasileiros.

Eram agressões que a direita interpretava como vaias. Não eram vaias, eram ataques fascistas.

Mas Lula e Dilma sempre seguraram a barra e enfrentaram as agressões onde estavam.

Nesse domingo, Bolsonaro enfrentou uma situação que certamente é inédita.

Teve de fugir de uma churrascaria em São Paulo, onde apareceu com o véio da Havan e uma turma.

Bolsonaro saiu mal da Churrascaria Laço de Ouro. O incrível é que jornais da grande imprensa conseguiram ver que Bolsonaro também foi aplaudido…

Há de fato no vídeo mais divulgado gente que bate palmas, mas claramente fazendo ritmo para os gritos de fora Bolsonaro. Mas aplausos?

O UOL bateu recorde de versões. As 20h06min, o site publicou que Bolsonaro havia sido vaiado. Dois minutos depois publicou que o sujeito foi ovacionado.

É o inferno da extrema direita. O presidente da República e o comerciante mais rico do Brasil não conseguem comer uma costela numa churrascaria.

Bolsonaro e seus amigos experimentam o fim de um governo que sofre com o ódio que disseminou.

A vaia, sem baixarias (e não como fizeram com Dilma), é muitas vezes o único instrumento à disposição do povo contra poderosos.

Bolsonaro é, desde agora, um sujeito que não consegue comer um pedaço de carne fora de casa.

Seus cúmplices enfrentam o mesmo constrangimento. Todos eles fomentaram a situação que transforma uma churrascaria num ambiente de guerra.

Bolsonaro terá que comer pizza em casa.

Assista ao vídeo:

(Texto originalmente publicado em Blog do Moisés Mendes)

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