Neste domingo (1), a Marinha divulgou um vídeo institucional em que questiona a existência de “privilégios” no órgão, após as Forças Armadas serem incluídas no pacote de corte de gastos anunciado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A peça exibe militares em treinamentos e missões, em contraste com cenas de civis desfrutando momentos de lazer.
O material, compartilhado em alusão ao Dia do Marinheiro, em 13 de dezembro, ocorre em meio a críticas de integrantes da corporação às novas regras propostas para a aposentadoria especial, como a idade mínima de 55 anos. Atualmente, militares podem se aposentar com base apenas no tempo de serviço, fixado em 35 anos.
O pacote do governo Lula inclui medidas que alteram benefícios das Forças Armadas, como o fim da transferência de pensões, a implementação de uma contribuição fixa de 3,5% para o Fundo de Saúde, e a extinção da chamada “morte ficta”, que garante pensões às famílias de militares expulsos. As mudanças visam, segundo o governo, promover equilíbrio fiscal e reduzir desigualdades em relação ao restante da população.
A Marinha já havia se posicionado contra a proposta de idade mínima para a reserva remunerada, considerando-a um retrocesso para a categoria.
A equipe econômica, no entanto, argumenta que essas medidas podem gerar uma economia de R$ 1 bilhão por ano, contribuindo para corrigir distorções históricas nos benefícios do setor público.
Ao chegarmos em dezembro, homenageamos os Marinheiros e Fuzileiros, que abdicam de suas famílias e dos momentos de lazer para proteger as riquezas do Brasil no mar. #DiaDoMarinheiro #VemPraMarinha pic.twitter.com/ItibdCLh3j
— Marinha do Brasil (@marmilbr) December 1, 2024
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