Namorada diz que delator do PCC desconfiou que estava sendo seguido em viagem

Atualizado em 12 de novembro de 2024 às 20:32
Vinicius Gritzbach de camisa social azul, falando e olhando para o lado, sério
O empresário Vinicius Gritzbach – Reprodução

O empresário Vinicius Gritzbach foi morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos após, segundo depoimento, identificar um homem semelhante a alguém que o ameaçava. A informação foi divulgada pela polícia com base no depoimento da namorada, Maria Helena Paiva Antunes, que acompanhava o homem e detalhou os eventos antes do ataque. Com informações do UOL.

De acordo com Maria Helena, o casal jantava em um restaurante em São Miguel dos Milagres, Alagoas, quando o delator do PCC percebeu um homem que lhe parecia familiar. Ele comentou que o indivíduo era “parecido” com alguém que o ameaçava constantemente, mas a ausência de um cigarro deixou-o em dúvida, já que o verdadeiro suspeito era fumante assíduo. Este detalhe intrigou o empresário.

Além do reconhecimento do suspeito, Maria Helena relatou que Gritzbach havia enviado seguranças para buscar joias em Maceió. O empresário teria cobrado uma dívida, embora a identidade da pessoa devedora permaneça desconhecida. A namorada descreveu que os seguranças do casal estavam em alerta e que uma caminhonete blindada Amarok era o veículo mais utilizado por eles, reforçando a segurança devido às ameaças recebidas.

Corpo de Vinicius Gritzbach coberto na cena do crime
Corpo de Vinicius Gritzbach já coberto na cena do crime – Reprodução

Ao pousarem em São Paulo, um problema mecânico na Amarok foi informado a Gritzbach por telefone, levando o casal e a equipe a uma mudança de planos. No desembarque, ele foi alvejado por disparos, segundo Maria Helena, que estava “a poucos passos” do parceiro e não conseguiu identificar de onde vinham os tiros.

Após os disparos, a namorada encontrou-se com o segurança Samuel e voltaram para o aeroporto. O profissional teria entrado em um mercado por cerca de cinco minutos, enquanto ela aguardava do lado de fora.

Outro fato curioso relatado pela mulher foi o aparecimento de um suposto “sobrinho” de Gritzbach, que deixou uma mochila preta ao lado dela. O segurança, posteriormente, pegou a mochila e a reuniu com as outras bagagens do casal, segundo Maria Helena.

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