Não é só o leite: cinco alimentos que os preços dispararam no governo Bolsonaro

Atualizado em 2 de julho de 2022 às 10:26
Foto de alimentos como ovos, leite e carne bovina
Foto: Reprodução/Governo Federal

Oferta limitada por condições climáticas e alta do custo operacional são dois dos motivos que explicam o fato de uma embalagem de um litro de leite longa vida estar custando mais de R$ 7 em alguns supermercados do Brasil, de acordo com levantamento feito pelo UOL. Em estabelecimentos mais caros, o valor pode chegar a R$ 10 se tratando de algumas marcas.

Segundo o último levantamento do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o leite longa vida acumula alta de 29,28% nos últimos 12 meses e de 28,03% somente em 2022.

Porém, não foi apenas o leite que viu seus preços dispararem recentemente. Dados divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que a alta nos preços do grupo alimentação nos últimos dois meses foi de 3,7%, índice superior até mesmo ao de 2012, durante a grande crise do setor. Ainda de acordo com a Fipe, a inflação dos últimos 12 meses (IPC) foi de 10,5%, mas o preço de alguns alimentos teve um aumento muito maior.

O açúcar subiu 54%, enquanto o pão francês teve um aumento de 12%. Já os ovos, itens consumidos por grande parte da população, estão custando 18,6% mais. A carne bovina (patinho), um dos artigos mais comentados quando o assunto é a alta dos valores, teve seu preço aumentado em 33,8%. Por sua vez, óleo de soja superou a proteína e subiu 35,7%.

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