
O ministro da Justiça, Flávio Dino, negou, na última quarta-feira (12), a existência de conversas para ser indicado a uma das cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita após participação na abertura de um congresso da União Nacional dos Estudantes, na Universidade de Brasília.
“Simplesmente não existe essa conversa. Existe é o trabalho do Ministério da Justiça”, disse. Em seguida, Dino afirmou ficar “feliz” com a especulação sobre o seu nome, no entanto, negou que esteja em curso uma “campanha” para a sua indicação:
“Claro que eu fico muito feliz, eu tenho 33 anos de atuação profissional, mas não existe candidatura a ministro do Supremo e não existe campanha para ministro do Supremo. Quem escolhe é o presidente da República”, afirmou o ministro.

A afirmação se deu após a imprensa divulgar que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, elogiou o desempenho de Dino e sugeriu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que ele seria um “bom nome” para o petista indicar ao Supremo.
A aposentadoria da ministra Rosa Weber em outubro abrirá uma vaga no tribunal. Agora, cabe ao chefe do Executivo selecionar um novo ministro ou ministra para o cargo.
Vale destacar também que Lula vem sendo pressionado publicamente por movimentos sociais para indicar uma mulher ao cargo. O mandatário, por sua vez, passou a considerar a possibilidade. Sem Rosa Weber, apenas uma mulher integrará a Corte: Cármen Lúcia, indicada pelo próprio Lula em 2006, quando exercia seu primeiro mandato.