
Nesta quarta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a procura por novos mercados para os produtos fabricados no Brasil e avisou que, em março de 2025, quer viajar com empresários ao Japão e ao Vietnã.
O petista disse que sua intenção é fortalecer a economia brasileira sem arranjar problemas com os Estados Unidos. Em janeiro, Donald Trump voltará ao comando do país norte-americano com a promessa de uma política protecionista, mas Lula afirmou que para ele não importa quem governa os EUA.
“Eu quero fazer tudo isso sem brigar com os Estados Unidos. Eu não quero saber se o presidente é o Trump, Biden, Obama. Eu quero saber o seguinte: o Brasil tem interesses soberanos, eles têm interesses soberanos e os nossos interesses têm que convergir. Naquilo que houver diferença, a gente tranca a cara e não faz negócio”, pontuou o presidente.
Lula diz que não quer brigar com os EUA. “Eu não quero saber se o presidente é o Trump, Biden, Obama”.
“Nossos interesses têm que convergir. Naquilo que houver diferenças a gente tranca a cara e não faz negócio”, afirmou o presidente nesta quarta-feira (27/11). pic.twitter.com/0Zp7UqzIVA
— Metrópoles (@Metropoles) November 27, 2024
A declaração sobre os Estados Unidos foi dada na mesma ocasião em que Lula falou pela primeira vez sobre a polêmica envolvendo as relações comerciais entre Brasil e França, após o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, falar sobre a carne sul-americana.
O petista voltou a se posicionar a favor da conclusão do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, algo que se arrasta há muitos anos, alegando que os franceses, principais opositores, “não apitam mais nada”.
“Eu quero que o agronegócio continue crescendo e causando raiva num deputado francês que, hoje, achincalhou os produtos brasileiros. Porque nós vamos fazer o acordo do Mercosul nem tanto pela questão do dinheiro. Nós vamos fazer porque eu estou há 22 anos nisso e nós vamos fazer”, prometeu o presidente.
Lula acrescentou: “Se os franceses não quiserem o acordo, eles não apitam mais nada, quem apita é a Comissão Europeia. E a Ursula von der Leyen tem procuração para fazer o acordo, e eu pretendo assinar esse acordo este ano ainda. Tirar isso da minha pauta”.
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