“Não se perca na fumaça”: Cappelli defende Banco Central no caso Master-BRB

Atualizado em 27 de dezembro de 2025 às 10:46
O ex-ministro interino da Justiça Ricardo Capelli. Foto: Felipe L. Gonçalves

Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), publicou nas redes uma sequência defendendo a atuação do Banco Central no caso Master-BRB. Confira:

A FUMAÇA E O ALVO NO CASO MASTER-BRB: PRECISAMOS DEFENDER O BANCO CENTRAL.

Galípolo foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, cargo ocupado por pessoas de confiança do chefe da pasta, Fernando Haddad. Como ele foi parar no Banco Central? Com a confiança de Haddad e do presidente Lula.

Galípolo é um técnico capaz e muito habilidoso. Não tomaria a atitude de liquidar um banco se os números não apontassem para fatos gravíssimos e se não tivesse a devida retaguarda política para isso.

Em um escândalo de 12,2 bilhões de reais, há muita gente “embarcada”. Os interesses são monumentais. Mas não se perca na fumaça.

A questão central é: o Banco Central acertou ao liquidar um banco que, segundo apuração da Polícia Federal, está envolvido em fraudes bilionárias contra o país?

Ainda é cedo para tirar conclusões. Mas, no país onde até o passado é incerto, não seria surpresa tentarem transformar a vítima, a mulher estuprada (o Banco Central), em culpada pelo estupro sofrido.

Defender o Banco Central é defender a postura do presidente Lula na defesa do Brasil. Esse é o centro da questão.