“Não tinha histórico de problemas psicológicos”, diz PM sobre policial que assassinou família

Atualizado em 15 de julho de 2022 às 12:24
"Não tinha histórico de problemas psicológicos", diz PM sobre policial que assassinou família
Fabiano Junior Garcia em fotografia com esposa.
Foto: Reprodução

Na noite desta quinta-feira (14), um policial militar matou oito pessoas, incluindo a esposa, enteada, mãe e dois filhos, em Toledo e Céu Azul, cidades da região oeste do Paraná. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil e pela Polícia Militar (PM), a qual afirmou que não há registros de problemas psicológicos.

Ainda de acordo com o órgão, tomaram conhecimento dos primeiros assassinatos, e tentaram prender o agente antes que ele retornasse para Toledo para matar a mãe, o irmão e outros dois jovens. “Os oficiais tentaram localizá-lo, foi mandado reforço para lá. Ele falou para um oficial que estava fugindo para Foz do Iguaçu, o que não era verdade. Foi tentado de todas as formas para dar voz de prisão a ele”.

Ainda segundo o coronel, o policial estava em processo de separação e tinha algumas dívidas, e que “ele era um excelente policial, e isso causa uma surpresa para toda a corporação e em especial para quem conviveu com ele”.

No entanto, a Polícia Militar disse que Fabiano Junior Garcia não tinha nenhum registros de problemas psicológicos.

“A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR. O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico de problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade. Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico aos militares, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares”, constou a nota.

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