“Não vamos admitir”: o recado de Lula para o Carrefour após novo caso de racismo

Atualizado em 10 de abril de 2023 às 14:28
O presidente Lula durante reunião com ministros no Palácio do Planalto
Foto: Lúcio Tavora

O presidente Lula criticou o grupo Carrefour por racismo contra a professora Isabel de Oliveira, que foi seguida por um segurança em Curitiba (PR) enquanto fazia compras em loja Atacadão, da rede de supermercados Carrefour. O petista afirmou que seu governo “não vai admitir racismo” no país.

A professora foi perseguida por um segurança enquanto fazia compras, no último sábado (8). Posteriormente, ela voltou ao lugar de calcinha e sutiã, como forma de protesto, para mostrar que não estava escondendo nenhum produto nas suas roupas.

“Eles cometeram mais um crime de racismo. Um fiscal do Carrefour acompanhou uma moça negra que ia fazer compra achando que ela ia roubar. Ela teve que ficar só de calcinha e sutiã para provar que não ia roubar. É a segunda vez que o Carrefour faz esse tipo de coisa”, disse Lula, lembrando outro caso ocorrido no fim de semana, também no Carrefour.

Vinícius de Paula, marido da jogadora de vôlei Fabiana Claudino, contou que estava em uma unidade do supermercado em Alphaville (SP) quando uma atendente se negou atendê-lo em um caixa preferencial vazio, sob alegação de que levaria multa, mas decidiu atender uma cliente branca no mesmo espaço.

“Temos que dizer para a direção do Carrefour: se eles querem fazer isso no país de origem deles, que façam, mas nesse país aqui a gente não vai admitir o racismo”, afirmou o presidente em seu discurso, no balanço de 100 dias de governo.

Confira:

 

 

Veja o vídeo abaixo: 

 

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