‘Não vou responder, é uma imprensa particular’, diz Bolsonaro sobre posts excluídos pelo Twitter

Atualizado em 30 de março de 2020 às 11:00

‘Vocês acham que morreu gente nesse tempo?’, começou Bolsonaro hoje em sua tradicional saída do Palácio da Alvorada. ‘Morreu gente, sim, vai morrer’, prosseguiu, propondo a ideia de que algumas mortes são inevitáveis, mas que – serão poucas se as medidas de contenção contra o coronavírus forem amenizadas.

Com uma imprudente aglomeração de seu gado, colado no gradil, o presidente se esquivou dos fãs, aparentando pressa, e foi direto à imprensa.

Importante ressaltar: uma de suas fãs presentes afirmou: ‘Bolsonaro, apoie o Mandetta, não dê munição ao inimigo’, o que lhe gerou um notável incômodo, tentou esconder, silenciando. O chefe do executivo também se apresentava incomodado, pelo fato de a imprensa ter chamado seu passeio pelo DF de…. passeio.

À imprensa, começou com ‘Não vou responder pergunta, se quiserem me ouvir, me ouçam’. Bolsonaro seguiu com sua ideia de salvar o desemprego abrindo totalmente o comércio. Mudou um pouco o discurso, quando diminuiu a zona de risco em sua fala: ‘O que nós vemos fora do Brasil, abaixo de 40 anos, quando é atingido, menos de “zero vírgula alguma coisa porcento”, é que acaba em óbito’. 

Eis que em determinado momento, aceitou receber perguntas, quando foi logo indagado por um jornalista a respeito da exclusão de publicações suas por uma rede social: ‘O Twitter ontem…’, que foi logo interrompido, por um Bolsonaro impaciente: ‘Eu não vou discutir! É uma imprensa particular’.