A astróloga e ex-atriz Alexandra Marzo revelou em suas redes sociais a relação problemática que mantém com sua mãe, a atriz Betty Faria, de 82 anos.
O conflito veio à tona quando Betty apareceu no Festival do Rio, acompanhada de sua neta Giulia Butler, filha de Alexandra.
Ela desabafou sobre o sofrimento que enfrentou ao crescer em uma família altamente disfuncional e tóxica, em que sua mãe era, segundo suas palavras, uma pessoa com traços de narcisismo e sociopatia.
Em um trecho de seu relato, Alexandra diz que Betty Faria levava Giulia a “baladas” e lá oferecia bebida alcóolica à criança, ainda com 11 anos. Nesse momento, ela disse à mãe que não permitiria mais que a neta dormisse em sua casa.
Quem é Alexandra Marzo
Alexandra, hoje com 55 anos, é nascida no Rio de Janeiro, trabalhou como atriz e roteirista brasileira que conquistou o coração do público com seu talento e versatilidade. Filha dos atores Cláudio Marzo e Betty Faria, seguiu os passos dos pais no mundo da dramaturgia.
Sua carreira começou aos 9 anos de idade, quando fez sua estreia no espetáculo teatral ” Os Saltimbancos”. Dos palcos, foi à televisão, onde atuou em novelas de sucesso como “Fera Radical” (1988), “O Salvador da Pátria” (1989), “Top Model” (1989), “Mulheres de Areia” (1993) e “Suave Veneno” (1999), todas transmitidas pela Rede Globo.
No cinema, ela também esteve no elenco de “A Hora da Estrela” (1985) e “O Beijo da Mulher Aranha” (1985).
Em 1999, pausou em carreira artística para dedicar-se à família e à astrologia. Casada com o empresário Fábio Butler e mãe de Giulia, que também seguiu a tradição familiar e enveredou pelo meio artístico.
Atualmente, ela é astróloga e roteirista.
Betty Faria, sociopatia e narcisismo
Em um dos trechos mais marcantes de seu relato, ela acusa sua mãe de “sociopatia” e “narcisismo”.
Sociopatas são pessoas caracterizadas por um egocentrismo exacerbado, que os leva a desconsiderar os sentimentos e direitos das outras pessoas.
Narcisismo, por sua vez, é um transtorno psicológico caracterizado por uma supervalorização de si próprio, necessidade de reconhecimento e desvalorização dos demais.