“Nasceu de novo”: passageiro perde voo em avião que caiu e se emociona

Atualizado em 9 de agosto de 2024 às 16:27
Adriano Assis em entrevista ao Jornal hoje

Na tarde desta sexta-feira (9), um trágico acidente aéreo em Vinhedo, interior de São Paulo, ganhou uma nova dimensão quando um passageiro que havia perdido o voo, identificado como Adriano Assis, explicou que brigou com um funcionário da companhia aérea no aeroporto e foi obrigado a permanecer em Cascavel (PR), de onde o avião saiu.

Adriano relatou que perdeu o voo porque confundiu as companhias aéreas. Ele acreditava que o voo era da Latam, mas na verdade era da Voepass.

“Cheguei aqui às 9h40, a Latam estava fechada, estava fazendo um trabalho no hospital. Cheguei e fiquei esperando pra ver se abria, mas não tinha ninguém no guichê. Esperei e o microfone não falou nada. Quando desci, fiquei esperando, quando deu 10h41, discuti com ele [funcionário], ele salvou minha vida. Ele fez o trabalho dele”, informou o passageiro.

Confira o vídeo:

O acidente localizado no interior de São Paulo, resultou na morte de todas as 62 pessoas a bordo. A aeronave caiu por volta das 13h28 na rua João Edueta, nas proximidades da rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-324). Entre as vítimas estavam 58 passageiros e 4 tripulantes.

A Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, confirmou que a aeronave envolvida no acidente era um turboélice ATR-72. As autoridades informaram que não há sobreviventes e que os hospitais de Vinhedo e Valinhos estão mobilizados para possíveis feridos, embora até o momento não haja registros de vítimas em solo.

A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV) para iniciar a investigação sobre as causas do acidente. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também lamentou o ocorrido e garantiu que monitorará a situação, enquanto a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o caso.

O Aeroporto Regional de Cascavel está organizando uma operação de emergência para comunicar as famílias das vítimas, e o governo de São Paulo enviou reforços ao local para auxiliar nas operações de resgate e investigação.

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