Nenhum dos jornalistas do Conselho da Folha pediu demissão após o editorial “Jair Rousseff”. Por Alceu Castilho

Atualizado em 23 de agosto de 2020 às 12:29
Fachada do prédio em que funciona a redação da Folha no centro de São Paulo (Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Publicado originalmente no perfil de Facebook do autor

POR ALCEU CASTILHO, diretor do site De Olho Nos Ruralistas

O Conselho Editorial da Folha é formado pelos seguintes jornalistas:

Rogério Cezar de Cerqueira Leite, Marcelo Coelho, Ana Estela de Sousa Pinto, Cláudia Collucci, Hélio Schwartsman, Mônica Bergamo, Patrícia Campos Mello, Suzana Singer, Vinicius Mota, Antonio Manuel Teixeira Mendes, Luiz Frias e Sérgio Dávila (secretário).

Não consta ainda que nenhum deles tenha pedido demissão por causa do editorial que associa o presidente genocida e torturador à ex-presidente Dilma Rousseff.

Não são simples assalariados. Eles fazem parte do Conselho Editorial.

O que eles dizem sobre enfiar ratos em vaginas?

Detalhe: eu continuo a apoiar Hélio Schwartsman, investigado pela Polícia Federal (de maneira abusiva) por ter desejado, em artigo, a morte de Bolsonaro.

Tudo bem desejar a morte de Luiz Frias, caro articulista?

Só que Luiz Frias é o patrão bilionário. Ele não vai largar esse osso e será difícil imaginar que tenha algum tipo de escrúpulo.

Esses senhores e senhoras (adiciono também o editor de Opinião, Gustavo Patu), em tese, não precisariam estar no posto que estão.

Ou apenas emprestam seus nomes para o jornal ganhar uma aparência maior de diversidade e inclusão e o Luiz Frias entupir ainda mais seus cofres?

Isso não é bem venda da força de trabalho, coleguinhas ou ex-coleguinhas. Por quanto vocês se vendem?