Neto detona Queiroga por ironizar mortos na pandemia: “Eu quase morri de Covid”

Atualizado em 1 de novembro de 2021 às 15:41
Craque Neto no estúdio da Band
Craque Neto passou sabão no ministro da Saúde por ironizar os mortos pela Covid no encontro do G20

O apresentador Neto não gostou de ver o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, zombar das vítimas da Covid em encontro do G20, em Roma, neste fim de semana.

Queiroga debochou do Tribunal de Haia, em conversa com Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS.

A fala ocorreu após Bolsonaro dizer que é o único “chefe de Estado” acusado de “genocídio”.

Leia também

1. Polícia italiana agride manifestantes contra Bolsonaro e dispersa protesto

2. Charge: Mentiroso sem fronteiras

3. Augusto Botelho se fantasia de bolsonarista no Halloween e enlouquece o gado

“Sou o único chefe de Estado do mundo investigado e acusado de genocida. É a política”, disse o mandatário brasileiro em tom de ironia.

O ministro da Saúde prosseguiu com o sarcasmo.

“Eu também. Vou com ele pra Haia, passear lá em Haia”, ironizou Queiroga.

Neto usou ‘Os donos da bola’, seu programa na Band, para enquadrar o chefe da pasta da Saúde.

“O ministro da Saúde zombando das 600 mil mortes”, comentou, perplexo.

“Eu quase morri de covid e morro de medo de pegar até hoje”.

O apresentador fez questão de desmascarar a farsa perpetrada por Bolsonaro e Queiroga diante da principal autoridade da Organização Mundial da Saúde.

“Aí eles dizem ‘nós fomos muito bem na Covid’. Foram nada”, comentou.

“Vocês não queriam comprar vacina. Se tivessem comprado, muita gente não tinha morrido. O Paulo Gustavo não tinha morrido”.

Tedros se manifestou sobre o encontro com Bolsonaro

“Conheci o presidente presidente Jair Bolsonaro no G20 e reiterei o compromisso da OMS de apoiar o Brasil na resposta à covid-19. Discutimos o potencial do Brasil para a produção local de vacinas e terapêuticas, o que também poderia atender às necessidades da América Latina e do mundo”, comentou Tedros.

Bolsonaro constrangeu o diretor ao fazer uma pergunta idiota sobre a “origem do vírus”.

“Eu tenho uma pergunta para você. Qual é a origem do vírus?”, disse Bolsonaro, certamente esperando que o interlocutor fosse dizer que era a China.

Tedros respondeu: “Ainda estamos estudando”. O genocida então caiu na gargalhada.

Veja vídeo abaixo:

 

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.