A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) contou durante transmissão nas redes sociais, na noite de quinta-feira (23), como foi o contato com o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em live com o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o contato com o magistrado foi também parar comentar sobre a prisão dos golpistas nos atos terroristas de 8 de janeiro.
“Foi até uma história engraçada, vou contar aqui [na live] em primeira mão. Eu liguei [para o gabinete] e falei com uma moça, disse a ela que era Carla Zambelli e gostaria de encontrar o Alexandre de Moraes para a gente conversar. Um dos motivos eram os mais de 900 presos de Brasília, para ver se a gente conseguia, de alguma maneira, soltá-los. Eu iria pedir por eles. E também ia tentar falar sobre o Figueiredo e Rodrigo Constantino, pessoas que estão fora do Brasil e, às vezes, não tem nem advogado formado e que precisamos ouvir essas pessoas de volta e desbloquear também os jornalistas”, relatou Zambelli.
A bolsonarista ainda disse que, durante a ligação ao gabinete de Moraes, questionou se era preciso enviar um e-mail em pedido formal para a conversa com o ministro já que “e-mails costumam vazar” e poderia ser uma conversa informal.
“A atendente foi e disse que ninguém estava acreditando que era eu [risos] então mandei o e-mail. Nunca tive a resposta, mas alguns dias depois minhas redes sociais voltaram e ele [Alexandre de Moraes] aproveitou para desarmar. Acho que ele começou a entender que, com a ascensão do Lula, a nossa prioridade muda um pouco”, acrescentou a parlamentar.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Zambelli já havia dito que procurou Morares por ter “expectativa” de ser presa pela Polícia Federal.
Veja a live: