No Equador, mais seis presos fogem de complexo penitenciário em Guayaquil

Atualizado em 13 de janeiro de 2024 às 14:39
Diante de alerta de nova possível fuga de presos, agentes estão de prontidão no perímetro da penitenciária. Foto: Polícia Nacional/Equador

A crise de violência no Equador continua sem perspectivas de diminuir. Entre a noite desta sexta e madrugada de hoje (13), foi registrada a fuga de mais seis presos que estavam na penitenciária em Guayaquil, epicentro da violência no país. A evasão dos criminosos ocorreu no mesmo complexo prisional de onde fugiu Adolfo Macías, conhecido como “Fito”, no domingo (7).

A polícia nacional informou ter iniciado imediatamente patrulhas terrestres, fluviais e aéreas para tentar encontrar todos os fugitivos. Segundo as autoridades, dois já foram recapturados. Unidades policiais foram colocadas no Complexo Penitenciário do Litoral.

Segundo a polícia, os presos fugiram pelos fundos do complexo, formado por cinco presídios onde estão detidas cerca de 12 mil pessoas. Diante de alerta de nova possível fuga de presos, agentes policiais estão de prontidão no perímetro do complexo.

Nos primeiros quatro dias, até a última quinta-feira (11), 16 pessoas haviam morrido, segundo as autoridades, e os bandos criminosos mantêm ainda 178 agentes penitenciários como reféns nos presídios do país.

José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito, criminoso mais procurado do Equador. Foto: Governo do Equador

Tráfico de drogas

Fito, o “mais procurado” chefe de gangue do Equador, é considerado líder da facção Los Choneros. Os bandos armados ligados ao tráfico de drogas iniciaram os ataques supostamente como retaliação ao governo de Daniel Noboa, por sua “caça” a esse delinquente. Na terça-feira (9), uma universidade em Guayaquil e uma emissora de TV foram invadidas por homens armados com revólveres e bombas.

As autoridades pedem à população para estar atenta a notícias falsas. “No contexto dos acontecimentos no país nos últimos dias, a Polícia Nacional recomenda em post no Twitter que os cidadãos utilizem e gerenciem adequadamente a informação que recebem das redes sociais.”

A situação de tensão no país vem crescendo há meses. Em agosto, gangues assassinaram a tiros o candidato presidencial Fernando Villavicencio. O Estado equatoriano não consegue sequer manter os criminosos presos.

Originalmente publicado em Rede Brasil Atual

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