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Sim, o governo não é feito só de acertos. E Lula tem responsabilidade sobre os erros – por exemplo, por ter nomeado e manter José Múcio à frente da pasta da Defesa.
Mas há uma diferença notável no Brasil desde 1º de janeiro: temos presidente.
No domingo, Lula estava em Araraquara, prestando solidariedade e discuitindo formas de auxiliar as vítimas das cheias – não passeando de motocicleta ou brincando na praia.
Diante da baderna bolsonarista na Praça dos Três Poderes, deu uma entrevista firme e tomou atitudes como a intervenção na segurança do DF.
De volta a Brasília, se reuniu com os chefes dos outros poderes, convocou governadores, arrancou deles compromissos simbólicos com a ordem constitucional, trabalhou para isolar o bolsonarismo. Tomou a si a tarefa de liderar a defesa da democracia.
Vai ter muito erro no governo. Vai ter vacilo. Vai ter muita coisa pra ser criticada. Não tenho dúvida quanto a isso.
Mas tem também duas coisas que faziam falta, tanta falta, ao Brasil.
Uma é compromisso com o país, o povo e a democracia.
Outra é um presidente ocupando a presidência da República.
Não um palhaço. Não um vigarista. Não um energúmeno. Não um mentecapto. Não um covarde. Não um bruto.
Um presidente.