No meio da crise, uma notícia boa: temos presidente. Por Luis Felipe Miguel

Atualizado em 22 de fevereiro de 2023 às 0:58
O presidente Lula (PT) e sua esposa, a socióloga Janja, durante a posse
Foto: Reprodução

Sim, o governo não é feito só de acertos. E Lula tem responsabilidade sobre os erros – por exemplo, por ter nomeado e manter José Múcio à frente da pasta da Defesa.

Mas há uma diferença notável no Brasil desde 1º de janeiro: temos presidente.

No domingo, Lula estava em Araraquara, prestando solidariedade e discuitindo formas de auxiliar as vítimas das cheias – não passeando de motocicleta ou brincando na praia.

Diante da baderna bolsonarista na Praça dos Três Poderes, deu uma entrevista firme e tomou atitudes como a intervenção na segurança do DF.

De volta a Brasília, se reuniu com os chefes dos outros poderes, convocou governadores, arrancou deles compromissos simbólicos com a ordem constitucional, trabalhou para isolar o bolsonarismo. Tomou a si a tarefa de liderar a defesa da democracia.

Vai ter muito erro no governo. Vai ter vacilo. Vai ter muita coisa pra ser criticada. Não tenho dúvida quanto a isso.

Mas tem também duas coisas que faziam falta, tanta falta, ao Brasil.

Uma é compromisso com o país, o povo e a democracia.

Outra é um presidente ocupando a presidência da República.

Não um palhaço. Não um vigarista. Não um energúmeno. Não um mentecapto. Não um covarde. Não um bruto.

Um presidente.

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