No que vai dar o “não me deixem só” de Bolsonaro? Por Fernando Brito

Atualizado em 29 de julho de 2021 às 23:23

1° de agosto.

Jair Bolsonaro convocou e reconvocou o “não me deixem só” dos governantes em má situação.

Problemão fazer isso: tem de mostrar o que anda difícil acreditar que tem.

Um quarteirão ou dois da Paulista não bastam para provar apoio quando este é pedido com a explicitude que se pediu na live presidencial.

Não são terceiros convocando, é ele próprio chamando sua massa a uma manifestação pelo voto impresso.

Sucesso e, sobretudo, fracasso, serão seus.

Os robôs já entraram em ação, convocando para o ato de 1° de agosto no qual o presidente jogou as sua fichas.

Mas robôs só existem no mundo virtual e vai ser preciso gente de carne e osso para que a demonstração de força funcione.

E precisa ser muito grande para botar medo, não basta enfileirar as motos para aumentar o seu tamanho.

Porque não será com Ciro Nogueira e com a “militância” do Centrão que irá encher a Avenida, como prometeu.

Jair Bolsonaro, como se disse antes, está chegando ao estado patético que os que viveram os anos Collor conheceram.