Nos 80 anos de Mick Jagger, 8 coisas que você não sabia sobre o vocalista dos Stones

Atualizado em 26 de julho de 2023 às 11:47
Mick Jagger. (Foto: Reprodução)

Nesta quarta-feira (26), o vocalista dos Rolling Stones e ícone do Rock and Roll comemora um marco importante: seu 80º aniversário. A história musical de Jagger conta mais de seis décadas, abrangendo 25 álbuns de estúdio com os Stones e quatro LPs solo. Jagger é uma estrela do rock de renome mundial, mas há muitas coisas que você pode não saber sobre ele. Aqui estão alguns fatos surpreendentes sobre o cantor.

Jagger esperava conseguir o papel de Alex no filme Laranja Mecânica

Após a publicação do romance Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, em 1962, falou-se de uma potencial adaptação para o cinema estrelada por ninguém menos que Jagger. Em 1968, antes de Stanley Kubrick assumir o projeto, alguns dos amigos do cantor, incluindo Marianne Faithfull e todos os quatro membros dos Beatles, até enviaram uma petição divertida ao roteirista Terry Southern pedindo-lhe que considerasse o cantor para o papel, que acabou ficando com Malcolm McDowell.

Ele estudou na London School of Economics antes de se dedicar à música

Antes do estrelato, Jagger considerou seguir o jornalismo ou se tornar um político. Ele inicialmente tocou com os Stones nos fins de semana e estudou na London School of Economics durante a semana. “Deus, os Rolling Stones tinham tão pouco trabalho – era como um show por mês”, disse ele à revista Rolling Stone em 1995. “Portanto, não foi tão difícil – simplesmente não conseguíamos nenhum trabalho.”

Quando Jagger finalmente decidiu abandonar a faculdade, seus pais reagiram. “Foi muito, muito difícil porque meus pais obviamente não queriam que eu fizesse. Meu pai ficou furioso comigo”, continuou ele. “Tenho certeza de que ele não teria ficado tão bravo se eu tivesse me apresentado como voluntário para o exército… Eu concordo com ele: não era uma oportunidade de carreira viável. Era algo totalmente estúpido. Mas eu realmente não gostava de estar na faculdade. Economia era um curso monótono e eu me sentia preso.”

Jagger sempre acreditou na parceria com Keith Richards apesar dos altos e baixos

Mick Jagger e Keith Richards. (Foto: Reprodução)

Apesar de suas conhecidas diferenças com o guitarrista/co-fundador dos Stones, Keith Richards, Jagger sempre acreditou na força de sua parceria. “Eu acho que é essencial”, disse ele quando perguntado pela Rolling Stone se ele já se importou em ter um parceiro no grupo. “Você não precisa ter um parceiro para tudo o que faz. Mas ter parceiros às vezes ajuda e às vezes atrapalha. Você tem bons e maus momentos com eles”

“As pessoas também gostam de parcerias porque se identificam com os dramas de duas pessoas trabalhando juntas”, disse ele. “O público se alimenta dessas histórias e isso mantém as pessoas entretidas. Além disso, se você tem uma parceria de sucesso, ela acaba se tornando autossustentável.”

Ele foi nomeado cavaleiro em 2003 – apesar das reservas da rainha

A jornada de Jagger para o título de cavaleiro não foi isenta de obstáculos. Keith Richards, por exemplo, foi contra: “Isso não é a cara dos Stones, né? Não quero pisar no palco com alguém usando uma porra de uma grinalda e um emblema” Enquanto isso, a rainha Elizabeth também não gostou inicialmente da decisão. Ela teria respondido à seleção de Jagger chamando-o de “não adequado”. Também havia rumores sobre Jagger festejando e passando um tempo com a irmã da rainha Elizabeth, a princesa Margaret, o que pode ter adiado a honraria. Jagger acabou sendo nomeado cavaleiro em 2003.

Ele não gosta de cantar sob a influência de álcool ou drogas

Como Jagger disse ao apresentador americano Larry King em 2010, o cantor acha que diversão e performance não se misturam – e o motivo tem a ver com controle. “Eu sempre acho que é melhor não usar drogas, beber ou qualquer coisa antes de ir ao palco. Isso não quer dizer que eu nunca tenha feito isso. Usar drogas para fins recreativos é uma coisa, mas tomá-las enquanto você está trabalhando no palco… A coisa sobre estar no palco é que você realmente precisa estar no controle.”

Muitas músicas dos Stones surgiram em sonhos de Jagger

Em uma entrevista à revista Rolling Stone em 1978, Jagger falou sobre como seus sonhos impactam seu processo de composição. “Eu não sonho mais do que ninguém. Mas os sonhos são uma grande inspiração para o mais humilde escritor de rock & roll e para os maiores dramaturgos”, disse ele.

“Eu li muito Jung”, continuou Jagger. “De qualquer forma, os sonhos são muito importantes e recebo boas ideias deles. Não os anoto, apenas me lembro deles – as experiências deles são muito diferentes das experiências cotidianas.” Uma dessas músicas inspiradas por sonhos foi “Moonlight Mile”, revelou Jagger.

Entrar nos EUA é uma dor de cabeça para Mick Jagger

Como o cantor explicou ao apresentador Larry King em 2010, Mick Jagger ainda precisa entrar em uma “sala especial” toda vez que vai aos Estados Unidos. “Toda vez que venho aos EUA, sou parado na imigração, por conta de uma condenação por porte de maconha. Mesmo que isso tenha acontecido há 40 e poucos anos atrás”, disse ele. “Você conhece a fila da imigração? Normalmente eu tenho que ir para uma sala especial”.

Jagger se inspirou em James Brown para dançar no palco

“Quando fui para os Estados Unidos pela primeira vez, conheci James Brown e fui assistir seus shows”, disse o cantor à revista Time em 2014. “Eu copiei todos os seus movimentos no palco, me movendo de um lado do palco para o outro, torcendo o pé em uma perna… Claro que copiei os movimentos dele, mas é um tipo de atitude também, não apenas dançar enquanto canto. É presença no palco em relação ao público”.

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