O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República, está de passagem por Minas Gerais e cumpre uma programação de eventos no estado. Hoje (10), Lula discursou na cidade de Contagem e criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) dizendo que ele “não entende de cultura”.
“Eu quero distribuir livro e ele [Bolsonaro] quer vender armas. Ele não fala a palavra educação, ele não fala a palavra livro, só sabe falar carabina, fuzil e pistola. Esse país não precisa de armas, quem tem que ter armas são as Forças Armadas para defender a gente e a polícia para prender quem quer importunar a vida do povo na sua tranquilidade. Esse país está precisando de mais escolas, de mais hospital, de mais livro e de mais cultura”, disse Lula.
Em seguida, o ex-presidente disse que se for eleito presidente do Brasil vai promover uma “revolução cultural” no país e transformar o setor cultural em um produtor de sabedoria, trabalho e renda.
“Nós vamos fazer uma revolução cultural nesse país. Bolsonaro não gosta de cultura, ele acha que artista é tudo comunista, que é tudo bagunceiro, ele acha que artista é tudo anti-família, que artista é anti-evangéico, não! Artista é artista, e o artista é capaz de conduzir a sociedade a pensar corretamente, a enxergar o que antes a gente não enxergava. Nós vamos fazer uma revolução cultural nesse país, fazendo com que a cultura se transforme numa indústria geradora de emprego, geradora de sabedoria, de conhecimento. Então se preparem, porque 2 de outubro está aí e algo vai acontecer nesse país, nós vamos ganhar mais prazer de viver nessa imensa pátria chamada Brasil”, afirmou Lula.