A Polícia Federal obteve nota fiscal que mostra vantagem indevida no Ministério da Educação (MEC). Djaci Vieira, chefe de gabinete de Milton Ribeiro, afirmou à corporação, durante depoimento, que vendeu um carro ao pastor Arilton Moura por um baixo preço e ainda não havia recebido o valor. A informação é da CNN Brasil.
“Verifica-se pela documentação oficial da transação que ela foi feita por terceiros”, diz a PF. Os “terceiros” seriam a mulher do ex-ministro e a filha do pastor.
Em documento da Controladoria-Geral da União, o órgão diz que, ao apurar o que ocorreu na Prefeitura de Nova Odessa, ouviu um homem que disse ter procurado os pastores Ailton e Gilmar Santos para obter recursos para a educação da cidade. Segundo ele, os religiosos estavam articulados com Ribeiro.
Após isso, o homem teria se encontrado com os pastores em hotel de Brasília, onde foi recebido por Luciano Mussi, gerente do MEC, que foi identificado como assessor do pastor.
Por meio de Arilton, o homem que prestou depoimento foi atendido pelo então ministro na sede da pasta.
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