
O instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta sexta-feira (13) um levantamento sobre a intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, revelando um empate técnico entre três candidatos principais: o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o empresário bolsonarista Pablo Marçal (PRTB).
A pesquisa indica que Nunes lidera com 25,1%, um aumento leve em relação aos 23,8% da pesquisa anterior. Boulos segue de perto com 24,7%, um crescimento em relação aos 23,9% registrados no início do mês. Marçal tem 21%, uma leve queda em comparação aos 21,3% do último levantamento. Com a margem de erro de 2,6 pontos percentuais, todos os três estão tecnicamente empatados.
Em seguida, Tabata Amaral (PSB) alcança 7,9%, uma melhora em relação aos 7,1% da pesquisa passada. O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) possui 7,1%, uma redução em relação aos 8,4% da semana anterior. A economista Marina Helena (Novo) obtém 2,1%.
Os outros candidatos são João Pimenta (PCO), com 0,5%, Bebeto Haddad (DC), com 0,3%, Ricardo Senese (UP), com 0,3%, e Altino Prazeres (PSTU), com 0,2%. Além disso, 4,5% dos eleitores permanecem indecisos, e 6,5% pretendem votar em branco, nulo ou não comparecer às urnas.

Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Nunes superaria tanto Boulos quanto Marçal. Contra Boulos, Nunes alcança 51,1%, enquanto Boulos teria 33,6%, com 9,4% dos eleitores optando por votos em branco ou nulos e 5,9% de indecisos. Contra Marçal, a vantagem de Nunes é ainda mais expressiva, com 51,4% dos votos contra 27,3% de Marçal, além de 15,6% de votos em branco ou nulos e 5,7% de indecisos.
Na disputa direta entre Marçal e Boulos, o deputado federal tem vantagem, com 43,3% dos votos contra 37,2% de Marçal. Nesse cenário, 13,4% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo, e 6,1% estão indecisos ou não responderam.
O levantamento foi realizado pelo instituto Paraná Pesquisas com 1.500 entrevistas presenciais em São Paulo, realizadas entre 9 e 12 de setembro. A pesquisa tem uma margem de erro de 2,6 pontos percentuais e um índice de confiança de 95%. O estudo está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-00319/2024.