Novak Djokovic tem visto cancelado e pode ser deportado da Austrália

Atualizado em 14 de janeiro de 2022 às 6:21
Veja Djokovic
Novak Djokovic, durante treino antes do Australian Open
Imagem: Mike FREY / AFP

Ministro da Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais australiano, Alex Hawke, cancelou o visto do tenista número um do mundo, Novak Djokovic, que está em Melbourne para disputar o Australian Open, diz o UOL.

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Visto de Djokovic cancelado

Com essa decisão, o Djokovic pode ser deportado do país da Oceania, colocando em jogo a intenção do atleta de 34 anos de conquistar o seu décimo título do Grand Slam australiano.

O jogador só não será obrigado a deixar o país se obter uma vitória judicial. Ele era o cabeça de chave número um do torneio e iria enfrentar o compatriota Miomir Kecmanovic, no início da semana que vem.

“Hoje eu exerci o meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido pelo senhor Novak Djokovic por motivos de saúde e ordem, com base no interesse público de fazê-lo. Ao tomar esta decisão, considerei cuidadosamente as informações fornecidas a mim pelo Departamento de Assuntos Internos, pela Força de Fronteira Australiana e pelo senhor Djokovic”, afirmou Alex Hawke, ministro da Imigração australiano, por meio de comunicado oficial.

“O governo de [Scott] Morrison [primeiro-ministro do país] está firmemente comprometido em proteger as fronteiras da Austrália, particularmente em relação à pandemia de covid-19”, acrescentou.

“Tomo nota da decisão do ministro da Imigração em relação ao visto do senhor Novak Djokovic. Entendo que, após uma análise cuidadosa, o ministro tomou medidas para cancelar o visto por motivos de saúde e ordem, com base no interesse público. Essa pandemia tem sido incrivelmente difícil a todos os australianos, mas nos mantivemos juntos e salvamos vidas. Juntos alcançamos uma das taxas de mortalidade mais baixas, economia mais forte e taxa de vacinação mais altas do mundo. Os australianos fizeram muitos sacrifícios durante esta pandemia e esperam, com razão, que os resultados destes sacrifícios sejam protegidos”, comunicou o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, por meio de nota.

Djokovic entrou no país em 5 de janeiro sem se vacinar, alegando que testou positivo para covid-19 em 16 de dezembro — o estado de Victoria (onde está situada Melbourne, a sede do Grand Slam) determinou que só pessoas vacinadas poderiam entrar parar jogar o torneio.

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