Carlos Bolsonaro é uma caixinha de surpresas. Figurativamente.
Carluxo perpetrou uma série de tuítes muito loucos sobre a “comunicação” no governo do pai Jair.
“O Presidente diz que se eu quisesse um Ministério assim o teria, algo que não acontece. Tenho interesses apenas que o Brasil dê certo”, escreveu o meninão, torturando a língua, como de hábito.
Bem, ainda que o pai o quisesse, o Supremo Tribunal Federal aprovou uma lei contra o nepotismo em 2008.
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, viola a Constituição Federal”, afirma o texto.
O que ele deseja é o couro do general Santos Cruz, homem de Mourão, chefe da Secom.
Carlos acha que vai arrasar postando vídeos de Olavo de Carvalho desancando os “milicos”, os “comunistas”, o boitatá e a mula sem cabeça.
“Vejo uma comunicação falha há meses da equipe do Presidente. Tenho literalmente me matado para tentar melhorar, mas como muitos, sou apenas mais um e não pleiteio e nem quero máquina na mão”, prosseguiu.
“Literalmente”, segundo o Aurélio, significa “de forma literal; que deve ser interpretado textualmente.”
Das duas, uma: ou Carluxo se matou e o que testemunhamos hoje é um fenômeno paranormal de uma alma atormentada que encontrou refúgio no Twitter; ou o rapaz é analfabeto funcional — literalmente.
Você sabe a resposta.
Vejo uma comunicação falha há meses da equipe do Presidente. Tenho literalmente me matado para tentar melhorar, mas como muitos, sou apenas mais um e não pleiteio e nem quero máquina na mão. É notório que perdemos oportunidades impares de reagir e mostrar seu bom trabalho.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) April 29, 2019