Novo advogado de Bolsonaro gera desconfiança entre adversários e aliados

Atualizado em 19 de maio de 2022 às 9:20
Novo advogado de Bolsonaro gera desconfiança entre adversários e aliados
Presidente Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução

Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentar, na última segunda-feira (16), uma notícia-crime contra Alexandre Moraes, ministros do STF, aliados e adversários do presidente têm desconfiado do advogado que assinou a denúncia. O motivo é que Eduardo Reis Magalhães é totalmente desconhecido.

O advogado também não é conhecido pela grande maioria dos ministros do governo e STF, de lideranças governistas no Legislativo e de juristas que atuam em Brasília e no Paraná, onde o advogado possui registro na OAB.

Ao Metrópoles, Ricardo Barros (PP) que é líder do governo da Câmara, do Paraná, onde Guimarães tem a maioria de sua atual jurídica, afirmou que não conhece o advogado.

Além disso, segundo a agenda oficial de Bolsonaro, divulgada pelo Planalto, não havia até a noite dessa última quarta-feira (18), registros de encontro, reunião ou chamada telefônica entre o presidente e o advogado.

A respeito de Eduardo Reis, segundo os registros da OAB do Paraná, ele está inscrito desde 2011, tem 35 anos e é sócio do escritório Vicente Magalhães & Advogados, sediado em Curitiba. A desconfiança entre os adversários de Bolsonaro é de que a notícia-crime foi elaborada por outro jurista e apenas assinada por Eduardo como “laranja”.

Na última segunda-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro (PL) acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes. Na denúncia, o presidente criticou a decisão do Supremo de inclui-lo no inquérito das fake news. A investigação tem apurado os casos de disseminação de notícias falsas contra o STF.

Bolsonaro passou a fazer parte da investigação após questionar a segurança do sistema eleitoral durante uma live realizada em julho de 2021. O presidente prometeu que iria apresentar prova sobre supostas fraudes nas eleições de 2014 e 2018, porém, divulgou uma série de notícias contestadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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