
O advogado criminalista José Luis de Oliveira Lima, novo defensor do general Walter Braga Netto, afirmou que o militar quer prestar depoimento “imediatamente”. Ele ainda descartou uma delação premiada e criticou o acordo do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
“O general está sereno, lógico que desconfortável com a atual situação. Ele respeita o Judiciário e confia que sua inocência será provada, tanto que pediu para depor imediatamente”, afirmou o advogado. Conhecido como Juca, ele assumiu a defesa de Braga Netto após pedido da família do general.
O militar foi preso no último sábado (14) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após acusação de interferência no inquérito do golpe. Uma das principais linhas da nova defesa do general é questionar os depoimentos de Cid.
“Ele não irá celebrar nenhum acordo, uma vez que não praticou nenhum ilícito. Nosso primeiro ato foi pedir para que ele seja ouvido pela Polícia Federal para esclarecer todas as mentiras e restabelecer a verdade”, prosseguiu Juca.

O advogado alega que o acordo de Cid “deveria ter sido rescindido” e que o tenente-coronel “muda de versão a toda hora”. “É uma ficção que no momento oportuno será desmascarada. Ele é um homem desesperado e, para não pagar pelos seus erros, imputou condutas inexistentes ao general Braga Netto”, alega.
Apesar das diversas provas obtidas pela PF no inquérito que apontam uma participação do general na trama, Juca diz que seu cliente é inocente e “não se envolveu nem tem conhecimento de nenhum plano golpista”.
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