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Números positivos: Bacen projeta redução da dívida pública, queda da inflação e dos juros

Sede do Banco Central em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr

Segundo o Relatório Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (19), as projeções para a inflação de 2023 e 2024 tiveram uma nova queda. O IPCA estimado para este ano teve sua quinta redução consecutiva, passando de 5,42% para 5,12%. Já a previsão para 2024 acumulou o terceiro recuo seguido, indo de 4,04% para 4,0%. Em contrapartida, a projeção para o PIB de 2023 voltou a subir.

As estimativas para o IPCA dos anos seguintes também apresentaram redução. A projeção para 2025 passou de 3,90% para 3,80%, e a de 2026 saiu de 3,88% para 3,80%.

No que diz respeito aos preços administrados, a projeção do IPCA para 2023 registrou a sétima queda consecutiva, indo de 9,32% para 9,09%. A estimativa para 2024 também caiu, de 4,52% para 4,50%, enquanto as projeções para 2025 e 2026 se mantiveram em 4,0%.

Em relação ao crescimento do PIB de 2023, a projeção foi elevada novamente, passando de 1,84% para 2,14%, marcando a sexta semana consecutiva de alta. A estimativa para 2024 teve uma queda, indo de 1,27% para 1,20%, enquanto a de 2025 se manteve em 1,80% e a de 2026 subiu de 1,95% para 1,99%.

Dinheiro. Foto: Reprodução

A projeção da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) apresentou uma queda, passando de 12,50% para 12,25% após oito semanas de estabilidade. Para 2024, houve uma redução de 10,0% para 9,50% após 17 semanas, enquanto a projeção para 2025 permaneceu em 9,0%. A estimativa para 2026 se manteve em 8,75%.

No que diz respeito ao resultado primário, a projeção para 2023 apresentou uma melhora, saindo de um déficit de 1,05% em relação ao PIB para -1,01%. Entretanto, a estimativa para 2024 piorou, indo de -0,70% do PIB para -0,80%. Para 2025, houve um aumento no déficit, passando de -0,37% para -0,50% do PIB. A projeção para 2026 também registrou uma pequena piora, indo de -0,20% para -0,25% do PIB.

Quanto à dívida pública líquida do setor público, a projeção para este ano foi mantida em 60,60% do PIB. No entanto, para 2024, houve uma redução, passando de 64,40% para 64,20% do PIB. Já a estimativa para 2025 permaneceu em 66,0% do PIB, enquanto para 2026 houve um recuo de 67,40% para 67,10% do PIB.

Na balança comercial brasileira, as projeções também foram atualizadas. O superávit esperado para 2023 teve um aumento, passando de US$ 59,20 bilhões para US$ 61,15 bilhões. Para 2024, a estimativa evoluiu de um saldo positivo de US$ 55,30 bilhões para US$ 57,80 bilhões. Já para 2025, houve uma redução na previsão, indo de US$ 60 bilhões para US$ 55 bilhões, enquanto a projeção para 2026 permaneceu em US$ 55 bilhões.

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Fernando Miller

Fernando Miller, paulistano, advogado, palmeirense

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