O ativismo de extrema direita cansou a fé de muita gente. Por Moisés Mendes

Atualizado em 8 de junho de 2025 às 9:32
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia durante ato pró-anistia na Avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Miguel Schincariol/AFP

Uma suspeita que 2026 pode ou não confirmar. Há cansaço entre os próprios evangélicos com a conexão de seus líderes e quadros de pastores com o ativismo político.

A suspeita existe a partir da conclusão de que a adesão às igrejas evangélicas vem reduzindo o ritmo nos últimos anos, como mostra o Censo de 2022.

Dito de outra forma, pode ter chegado à exaustão o vínculo de boa parte dos dirigentes do mundo evangélico, e em especial o neopentecostal, com o bolsonarismo.

É um problema para as ambições de Michelle e de todos os que têm o nome vinculado ao igrejismo de extrema direita.

Tem muita gente que não suporta mais tanta falação de Malafaia e similares dedicados a fazer ameaças ao Supremo e propaganda para bolsonaristas. Não há fé que aguente.

Moisés Mendes
Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim) - https://www.blogdomoisesmendes.com.br/