O Bolsonarismo encolheu. Por Moisés Mendes

Atualizado em 1 de julho de 2019 às 8:00
Cayman Alonso: “vida que segue”

PUBLICADO NO BLOG DE MOISÉS MENDES

POR MOISÉS MENDES

Dei uma geral nas manifestações pró-Moro, Carluxo, Bolsonaro e Queiroz no Brasil hoje, vendo jornais online, sites, blogs e redes e consultando informantes.

Fracasso no Rio. Fracasso total, sem gente, sem empolgação. Em São Paulo, gente espalhada em trechos da Paulista entre o Masp e a Fiesp e brigas entre militantes da extrema direita.

O fracasso foi tão grande que a Folha não deu manchete. O Globo deu manchete para a manifestação no Rio (a Globo tenta salvar Moro de qualquer jeito), com meia dúzia de pessoas em Copacabana.

Em Brasília, a Folha informa que um dos destaques foi o discurso do Flavio Bolsonaro (falo sério) contra a corrupção.

Em Porto Alegre teve a aglomeração de sempre no Parcão, que parece ter sido maior do que em Copacabana, porque aqui o bolsonarismo é vigoroso.

O balanço geral é este. Sergio Moro pode até manter um apoio silencioso importante, mas não são muitos os tão entusiasmados a ponto de sair pra rua pra defender o homem numa hora dessas.

A direita esperava uma multidão que não apareceu. O que aconteceu hoje pode ser o primeiro sinal de que o bolsonarismo está encolhido e constrangido.

E os moristas preferem ficar em casa, quietos, à espera do que ainda pode surgir de novidade nos vazamentos do Intercept. Os moristas não se entregaram, mas se encaramujaram.