O campo de concentração do psicopata. Por Walter Falceta

Atualizado em 22 de janeiro de 2023 às 10:30
Profissionais da saúde cuidando de indígena desnutrido
Desnutrição de indígenas Yanomami virou caso de Saúde Pública – Foto: Reprodução

Todo mundo já sabia das façanhas do “mito”: estuprar animais, planejar atos terroristas, agredir mulheres, assaltar a própria esposa, tungar o Exército, ganhar dinheiro com assassinos de aluguel, promover rachadinhas, empregar bandidos nos gabinetes da família e externar seu ódio contra negros, indígenas, ameríndios, homossexuais, mulheres e pobres.

Honrou o amor obsessivo que sempre nutriu por Carlos Brilhante Ustra, o homem que promovia curras de jovens universitárias, que supliciava idosos e que utilizava ratos famintos para devorar as entranhas de suas vítimas.

Mas ele se superou enquanto tomou de assalto o país. Sufocou pessoas em Manaus, como fazia Klaus Barbie, o açougueiro de Lyon; saqueou os cofres públicos, como fizeram Salazar e Franco; desfilou a cavalo e promoveu motociatas, como seu ídolo Benito Mussolini; ordenou testes pseudo-médicos, como Mengele; promoveu um brutal genocídio, como Adolf Hitler; e organizou campos de concentração e extermínio, como Himmler.

O que se descobriu em Roraima foi exatamente isso, um campo de concentração destinado a aniquilar os Yanomami e, na sequência, tomar suas terras, ricas em sortidos recursos.

Esse cerco armado foi promovido pelo psicopata em associação com uma malta de foragidos da justiça (muitos deles traficantes de drogas, estupradores e assassinos), atuando como garimpeiros, madeireiros e milicianos.

Oficialmente, o genocida matou pelo menos 570 crianças, mas já se saber que, por subnotificação, o número é bem maior.

O lema atualizado dos nazistas brasileiros deveria incluir uma quarta expressão: Deus, Pátria, Família e Extermínio.

É fundamental que o novo governo continue a revelar os crimes cometidos contra a humanidade e que o crápula e seus comandados de farda sejam levados a julgamento em uma corte internacional.

Sem Anistia! Sem Anistia! Sem Anistia!

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