O DCM precisa de você para investigar a sonegação da Globo

Atualizado em 4 de novembro de 2014 às 12:56
Quem fiscaliza o fiscal?
Quem fiscaliza o fiscal?

O DCM precisa de você.

Faltam três dias para que nosso projeto de crowdfunding no Catarse seja tirado do ar.

Lá, é tudo ou nada. Ou você alcança a soma requerida, ou esqueça.

Seria uma pena abandonarmos o plano de investigar, como ninguém fez, o espetacular caso de sonegação da Globo na Copa de 2002.

Lutamos, sabe você, por um “Brasil escandinavo”. Uma das chaves da cultura escandinava é a repulsa à sonegação, sobretudo quando se trata de quem mais tem dinheiro e influência.

Uma sociedade mais justa é fundada exatamente no respeito aos impostos.

A mídia, Globo à frente, dissemina no Brasil, há anos, a falácia de que a carga tributária brasileira é uma das maiores do mundo.

Não é.

Nossa carga é, na verdade, uma das mais injustas, porque castiga os que menos podem. É regressiva, baseada sobretudo na arrecadação de impostos sobre o consumo de produtos.

Milionários e miseráveis pagam o mesmo imposto ao comprar um litro de leite.

Em sua campanha, Luciana Genro defendeu tenazmente a “justiça tributária”. Uma lei que taxa as grandes fortunas está engavetada no Congresso há anos, por força do conservadorismo dos parlamentares – e do medo destes de cair no desagrado das grandes companhias de mídia.

A pregação de Luciana encontrou eco. Mesmo Marina, sob a orientação econômica de um guru ortodoxo como Eduardo Giannetti, usou a expressão “justiça tributária” no último debate.

Não dá para dizer se com Dilma o projeto sairá, enfim, da gaveta. Pode ser que sim, pode ser que não. O certo é que com Aécio não sairá, dadas as características das forças que o apoiam.

O DCM entende que explicar, nos detalhes, como a Globo sonegou brutalmente – e saiu incólume — é um passo essencial para que o debate da “justiça tributária” avance no país.

É por isso que pedimos sua ajuda.

Aqui, você chega ao projeto.

Muito obrigado.