As perguntas que mais incomodaram Moro na sessão conjunta das comissões de hoje na Câmara dos Deputados foram as de Gleisi Hoffmann, presidente do PT:
Sua esposa teve escritório com Carlos Zucolotto? Sim ou não?
O senhor ou a esposa tiveram ou têm conta no exterior?
O senhor já fez viagem ao exterior acompanhado do advogado Zucolotto?
Ele já fez pagamentos em favor do senhor nessas viagens?
As perguntas desconcertaram o ex-juiz.
“Em relação às contas no exterior, isso é maluquice”, afirmou. Ele não respondeu às perguntas sobre a sociedade da esposa com Carlos Zucolotto Júnior e Marlus Arns.
Repudiou os questionamento e atacou:
“Não sou eu que sou investigado por corrupção”.
Gleisi foi absolvida e não é ré em nenhuma ação.
Só para constar: no site de Zucolotto, Rosângela Moro já foi apresentada como sócia.
Rosângela Moro também trabalhou com Marlus Arns em uma equipe da massa falida GVA, que tinha como síndica a família Simão, acusada por um ex-deputado de integrar a máfia das falências do Paraná.
Zucolotto e Marlus foram denunciados pelo advogado Rodrigo Tacla Durán de extorsão.
Tacla Durán apresentou o comprovante de transferência de 612 mil dólares para a conta de Marlus Arns, que seria parte de 5 milhões de dólares exigidos por Zucolotto.
A exigência seria para não endurecer com Tacla Durán na operação Lava Jato e também para conceder facilidades em acordo de delação.
Já procurei Zucolotto, que não dá entrevista sobre a acusação.
Marlus Arns também não falou sobre que serviço teria prestado a Tacla Durán, já que não há procuração dele em nenhum processo.
“Paguei para não ser preso”, comentou Tacla Durán.
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Veja o vídeo com as perguntas de Gleisi: