
O chanceler alemão Friedrich Merz, que tem toda a pinta de neonazista moderado, deveria jantar com William Waack, o sujeito demitido da Globo por racismo.
Merz disse que estava feliz por ter deixado Belém do Pará e retornado à Alemanha, por não imaginar que alguém queira viver no Brasil.
Essa foi a fala do sujeito em discurso no Congresso Alemão do Comércio no último dia 13, ao falar de Belém e comparar Brasil e Alemanha, ao voltar da COP-30:
“Minhas senhoras e senhores, vivemos num dos países mais bonitos do mundo. Perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil na semana passada quem gostaria de ficar lá. Ninguém levantou a mão. Todos ficamos contentes por regressar à Alemanha, sobretudo daquele local onde estávamos, na noite de sexta-feira”.
Vergonhosa a fala de Friedrich Merz, chanceler alemão sobre Belém.
Não tem como levar a sério um líder que fala em proteção climática, mas demonstra incômodo ao pisar na maior floresta do planeta. Belém não é desconforto; desconforto é a arrogância europeia fantasiada de… pic.twitter.com/15AIT9rLc5
— Duda Salabert (@DudaSalabert) November 17, 2025
Em agosto de 2023, ao vivo na CNN, durante a cúpula da Amazônia, Waack chamou o Pará de selva e disse o seguinte:
“O Caio (repórter) está nos chamando lá de Belém, e eu não quero deixar ele parado lá no meio do mato”.
A entrevistada, a então ministra do Meio Ambiente Izabela Teixeira, o corrigiu na hora no estúdio: “Ele não está no meio do mato, está no meio da cidade agradabilíssima”.
O racista tentou remendar: “A gente se zoa muito aqui”.
Foi por zoar de negros em Washington que ele foi demitido da Globo em 2017 por atitude racista.
Ele e o chanceler teriam muito o que conversar sobre xenofobia, supremacismo e racismo.
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