
Manchete torta do Estadão, que só é torta porque a premissa é torta. Vejam se não parece chamada de jornal de humor:
“Ao saber dos planos de golpe e não punir os envolvidos, Bolsonaro aderiu ao ato, dizem especialistas”
E o jornal complementa, logo abaixo da chamada:
“Estadão ouviu magistrados, procuradores e advogado criminalista que explicaram por que a conduta do ex-presidente pôde ser enquadrada como criminosa mesmo que não tivesse dado a ordem para o golpe de estado”.
Ora, Bolsonaro foi o chefe da arrancada do golpe e pode ter sido abandonado mais adiante porque os militares sentiram que, muito mais do que um incompetente, ele era um frouxo.

Mas não tem essa de que ele sabia do golpe, ele era o chefe dos golpistas. Mas especialista existe para dar palpite especializado.
E tem mais essa chamada de editorial do Estadão, na mesma linha do antigo jornal Casseta e Planeta:
“Indiciamentos dão contornos dramáticos às revelações de que país esteve supostamente à beira da ruptura”.
O país esteve supostamente à beira da ruptura, segundo o Estadão. Imaginem se não tivesse sido supostamente.
NO TORNOZELO
Tem gente afoita pedindo cadeia para o sujeito. Mas já estão dizendo que prisão domiciliar e tornozeleira ficam bem agora, como entrada, e o banquete vem depois.
Eu gosto da ideia da tornozeleira.
CONDUTAS
Má conduta sexual, para republicanos fascistas da equipe de Trump, é um eufemismo para assédio, abuso e até estupro.
Publicado originalmente no Blog do Moisés Mendes
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