
Essa é chamada de capa para o editorial do Estadão:
“Ao atacar o STF de forma tão virulenta, Tarcísio tisnou o verniz de moderação que o distinguia de Bolsonaro”.
O Estadão finge não saber que o extremista moderado iria tisnar o verniz. Não foi algo de inopino.
Tem inteligência artificial de editorialista do século 19 escrevendo as opiniões do Estadão, ou um jornalista brincalhão, morto há mais de cem anos, circulando com sua alma galhofeira entre as mesas da redação.
O Globo também bateu em editorial no moderado extremista:
“Tarcísio agride democracia com radicalismo”
E a Folha seguiu na mesma toada:
“Tarcísio toma caminho perigoso ao afrontar Judiciário”
Os editoriais são quase peças de humor quando tratam Tarcísio como um pacificador dedicado à moderação.
Esse trecho é do editorial do Estadão:
“O governador Tarcísio de Freitas topou sujar sua imagem de moderado em troca de uma incerta bênção do réu Jair Bolsonaro à sua aventada candidatura à Presidência no ano que vem”.
Pronto, está suja a imagem do moderadão.

O CHEFE
Vamos ouvir muito, como já ouvimos no começo da fala de hoje de Alexandre de Moraes, que Bolsonaro é líder de organização criminosa.
Não há grandes diferenças entre membros de uma organização criminosa reunidos para aplicar um golpe e membros de uma organização criminosa infiltrados na Faria Lima para lavar dinheiro sujo.
Todos são integrantes de organizações criminosas, com diferenças apenas de detalhes sobre suas atividades e finalidades.
E organizações criminosas têm chefes. Bolsonaro era o grande chefe da organização criminosa que fracassou na tentativa de golpe.
QUERIDO DIÁRIO
Alexandre de Moraes mostra a agenda golpista com a letrinha miúda de Augusto Heleno e dá um recado a colegas que pretendam absolver o general, como andam dizendo. O ministro pegou pesado com o general do “meu querido diário”.